Ponto de vista
Robson Lemes
Universitário de historia
Rio grande sul
Nasce Ernesto Guevara de La Serna, o menino asmático, o jovem despreocupado, o leitor ávido e aprendiz nato. O frio, a fome, a sede, eram apenas conseqüências, o que valia era a descoberta, o sacrifício para ver o máximo que a natureza podia oferecer.
Nasce o sentimento, não reconhecido de imediato, a injustiça contra o proletariado latino americano visto a olho nu pelo jovem Ernesto, a exploração tanto da terra como das carnes do povo latino, faz o sonhador descobrir que tem uma missão e parte em busca de respostas.
Nasce o médico parte em busca do que não vê, não entende, mas sabe que é preciso ir. Vê a revolução nua e crua, mas ainda é um feto, não tem forças, apenas assisti, algumas vezes com deleite, outras com indignação, mas é ali que reconhece a face do inimigo, não sabe como lutar, mas sabe contra quem lutar: o imperialismo.
Nasce o revolucionário, implacável, insensível, justo e disciplinado, parece encontrar o caminho, não esta mais sozinho. Força, coragem, determinação, é a revolução, o ápice, vitória, é a semente lançada em solo fértil, sua missão cumprida, mas o verdadeiro revolucionário é aquele que vai além, onde ninguém ousou.
Nasce o guerrilheiro, incansável, convicto, que doa seu sangue sem pedir nadas em troca, que entrega os pulmões asmáticos a revolução, buscando um amanha justo e igualitário. Deixa sua marca na frente dos protestos, no peito do rebelde, na esperança do amanhã, na vontade de quem não ousa. Cercado, morto, enterrado. Matam o homem.
Nasce o mito.
Adorei este teu poste, de uma forma simples, com poucas palavras descreves "O Mito" alguem que de fraco se fez forte
ResponderExcluirbeijinhos
Como é dificil explicar para os mais novos quem foi Che. Em um mundo onde as ideologias estão perdidas explicar quem foi Che é uma tarefa ingrata, mas muito gostosa e gloriosa.
ResponderExcluirwww.realidadetranscendente.blogspot.com